domingo, 14 de novembro de 2021

Laurie Strode – uma heroína que não deve nada ao feminismo.

O feminismo faz parte de uma agenda, tem lado e tem partido. Sinto muito. O feminismo faz parte dos movimentos políticos socialistas e comunistas. Isso inclui desarmamento, defender bandidos, acreditar que a família é um patriarcado opressor, progressismo e defender o abandono ou a morte de crianças inocentes como sendo direito das mulheres.

Neste quesito, Laurie Strode é uma das maiores heroínas do cinema indo diretamente contra bandeiras feministas. Mas nem sempre foi assim. Vou contar um pouco de sua história.



Halloween – A Noite do terror – 1978

Filme de terror independente e de baixo orçamento que praticamente criou o estilo de filmes slasher com assassinos perseguidores. No filme, Laurie Strode é interpretada pela ultra talentosa atriz Jamie Lee Curtis. Ela é um babá que cuida de crianças na noite de Halloween.

Cuidando do menino Tommy Doyle, Laurie passa o dia inteiro com a leve impressão de que ela e seus amigos foram seguidos o dia inteiro por uma figura misteriosa. Nada menos que o assassino e doente mental Michael Myers!

Por uma questão de ser um filme de terror onde horror e sustos são a diversão, não contarei muito sobre o filme. Mas deixarei explicado que a atitude da jovem Laurie Strode de 17 anos foi sim de legitima defesa e se arriscar para salvar as crianças Tommy e Lindsey! O oposto do que feministas pregam.


Halloween 2 – O pesadelo continua – 1981

Após os eventos do filme anterior, Laurie Strode é levada para o hospital. No entanto, o assassino a segue para tentar mata-la. Completa a história do filme anterior. Aqui as máximas se mantém. Legitima defesa contra um maníaco doente mental.

A partir deste ponto, vou deixar fortemente recomendado que não percam tempo com qualquer outra continuação do filme original. Apenas os filmes com Jamie Lee Curtis possuem a personagem Laurie Strode e garantem certa qualidade aos filme. São 12 filmes ao todo. E a falta da personagem só serve para glorificar o assassino em filmes cada vez piores. 


Halloween – 20 anos depois – 1998

20 anos depois do primeiro e do segundo filme, Laurie Strode volta a ser atormentada pelo assassino Michael Myers. Mas aqui a personagem defendeu diversas bandeiras conservadoras. A proteção da família, não ter pena de bandido e a legitima defesa.


Halloween – 2018

Laurie Strode, Karen e a neta Allyson vencem juntos o assassino Michael Myers com as bandeiras mais sagradas do pensamento conservador. Não ter pena de bandido, proteger a família a qualquer custo e a mais absoluta legitima defesa com armas de fogo!

 

Quem é Michael Myers?

A criação do personagem Michael Myers é basicamente uma mistura de todos os medos das mulheres. Um estranho sem rosto e sem motivação que invade a casa das pessoas para praticar a violência. Não há nada de profundo ou misterioso no personagem além da violência e do mal puro. A mascara branca propositalmente sem expressões humanas. Michael Myers é a forma mais realista de violência. E contar mais sobre o personagem só estraga a surpresa ao ver os filmes.


Cada bandeira feminista resultaria em morte!

Se Laurie Strode inventasse de ter pena de Michael Myers como coitadinho e vitima da sociedade, acabaria morta! Se Laurie abrisse mão de reagir contra seu agressor, se desarmar, acabaria morta! Se ela acreditasse na bandeira feminista de que a família é um patriarcado opressor e que aborto é um direito das mulheres, ela teria simplesmente abandonado as crianças e a família que tanto ama!


Na situação de um doente mental que invade a sua casa para matar sem nenhum motivo. Se defender, proteger a familia, as crianças, se armar e não ter pena de bandido não são bandeiras politicas. São perspectivas. São direitos.

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