Como o feminismo
tentou matar Sarah Connor
Sarah Jeanette Connor era apenas uma garçonete e estudante
aos 19 anos de idade quando descobriu horrorizada que um assassino estava
matando mulheres com o seu nome. Foi salva por um homem misterioso com uma
história de maluco chamado Kyle Reese. Na história, Sarah viria a ser a mãe de
um importante líder militar do futuro, um homem chamado John Connor. E por
isso, um exterminador foi enviado do futuro para mata-la.
Esta premissa de pura ficção se inspirou em um horror de
verdade. Mulheres são perseguidas e mortas por bandidos armados sem ter como se
defenderem.
Sarah foi salva por Kyle Reese, um homem com uma atitude
machista. Mas Kyle não só a salvou, ele a tratou para que aprendesse a se
defender.
O Exterminador do Futuro é um filme clássico, pois foi feito
com muito carinho pelo seu idealizador James Cameron, que aprendeu a dirigir
filmes com pouco orçamento com o mestre Roger Corman. James Cameron filmou cenas
inteiras na rua sozinho só com os atores. Ele entende como cenas de ação
precisam vir depois de tensão, de suspense, de que devemos temer pela vida dos
personagens. O Exterminador do Futuro não se trata apenas de um filme de ação,
mas também de suspense e horror. Tanto que ao final do filme, Sarah Connor é
uma sobrevivente.
Em O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final, a
personagem teve todo um arco onde ela estava presa em um sanatório, pois
ninguém acreditava nela. Nem mesmo o filho. Ela treinava, sabia atirar, sabia
fazer bombas e sabia sobreviver. Mas tiraram ela pra louca e tiraram o filho
dela.
No momento em que ela descobriu que outro Exterminador veio
do Futuro e que seu filho John está desaparecido, Sarah decide fugir sozinha do
sanatório para procurar seu filho. E desta vez se depara com dois
Exterminadores, descobrindo que John está sendo protegido por um exterminador
do mesmo modelo que a perseguiu.
O exterminador conta a ela tudo o que sabe sobre o futuro e
tem um arco perfeito de história quando ela decide matar o homem responsável
pela Skynet. Ela invade a casa dele e tenta mata-lo antes de perceber que
mataria um pai de família que não sabia o que estava fazendo. É onde a
personagem tem a oportunidade de matar uma pessoa boa para salvar o futuro ou
perdoar e mudar de estratégia. E ela muda a estratégia contando ao homem toda a
verdade. Com isso, ele a ajuda a destruir todo o seu trabalho.
Ao final de O Exterminador do Futuro 2- O Julgamento Final,
a Skynet é destruída.
Então, o que deu errado?
O Exterminador do
Futuro – Destino Sombrio é a quarta continuação da série. A terceira
continuação onde matam John Connor. Terceira continuação que tenta se passar
depois de T2. Como poderia ter dado tão errado? Vamos ao Review.
O Exterminador do
Futuro – Destino Sombrio
Dirigido por Tim
Miller
Escrito por
David S. Goyer, Charles Eglee, Josh Friedman , Justin Rhodes e Billy Ray.
Paramount Pictures
O filme começa mostrando uma das melhores performances de
Linda Hamilton, a Sarah Connor. Tudo isso para em seguida mostrar um novo
exterminador do futuro vindo depois do segundo filme e matar John Connor na
praia. John Connor morreu por causa de um futuro que nunca veio. Ou seja, uma
boa continuação dos primeiros clássicos.
Mataram John Connor com a desculpa da lacração. Feminismo. E a formula
da lacração é a mesma desde que criaram a Batwoman em 1956! Fazer uma
personagem feminina que copia descaradamente todas as histórias e habilidades
dos personagens originais! Aqui, recriaram toda a história de O Exterminador do
Futuro só que criaram a personagem Daniela Ramos para ter o mesmo papel que
John Connor teve nos filmes clássicos. Como se o personagem não fosse capaz de
fazer parte desta aventura. Inclusive reforçando a própria motivação de Sarah
Connor.
Inventaram uma nova Skynet e dois novos cyborgues do futuro.
Mas como já mataram o personagem com quem eu me importava, então caguei.
A morte de John Connor também devastou Sarah Connor. Praticamente
tiraram dela nada menos que a sua maternidade! Depois mudaram a aparência dela
para que ela pareça mais com uma caminhoneira esquecendo que a personagem
realmente não precisava disso para ser durona. Sara Connor é linda e durona naturalmente depois dos eventos de T2.
E por fim, transformaram ela em uma personagem secundária na
própria saga.
A Lacradora do Futuro
Grace, Lacradora do Futuro vivida pela atriz Mackenzie Davis.
Infelizmente teve a tarefa ingrata de ser a cópia de dois personagens clássicos
ao mesmo tempo na quarta continuação ruim. A atriz é talentosa, se preparou
fisicamente, convence nas cenas de ação, mas, foi programada com pura lacração.
A lacração come solta com a nova exterminadora que já vem de cabelo curtinho e
roupas masculinas para não se importar nem um pouco de matar homens por
absolutamente porra nenhuma! E isso que a personagem é humana com implantes biônicos.
Ela tem sentimentos, consciência, sabe muito bem que está ameaçando e matando
pessoas inocentes.
Mas como os personagens são homens, então ela não se
importa. Todos os personagens masculinos vão morrendo sem nenhuma importância para
a trama ou para a personagem. Isso tem sim simbolismo feminista.
Na tentativa de criar uma heroína fodona que sabe lutar e
atirar: Criaram a porra de uma vilã que mata inocentes sem remorso!
A salvadora da
humanidade é uma racista
Parabéns aos roteiristas David S. Goyer, Justin Rhodes e
Billy Ray! A salvadora da humanidade é uma racista que reclama de andar em um
ambiente com muitas pessoas brancas!
Embora a personagem seja uma mexicana que viaja
clandestinamente para os Estados Unidos e que deveria gerar uma discussão sobre
uma mulher forte vinda de uma minoria, a lacração é forte. De fato, existe todo
um mimimi sobre como racismo contra pessoas brancas não ser racismo de verdade.
Embora existam sim momentos no filme que tentam colocar a
racista com boas atitudes ou um discurso inspirador, estes momentos realmente são
fracos. Principalmente se colocados lado a lado com os discursos clássicos de
John Connor.
Uma merda para a jovem atriz Natalia Reyes.
O Vilão Politicamente
Correto
É impressionante como o vilão, que veio de um futuro
diferente, consegue representar tanta besteira junto!
A lacração é simples. O Exterminador faz questão de
impersonificar toda forma de autoridade possível. Policia, soldado da fronteira
e até o pai da salvadora da humanidade racista. É muita lacração!
Simplesmente pegaram as melhores ideias dos filmes
anteriores e tentaram imitar. Passando mais de uma hora de filme que só foi
preenchida com uma critica social sobre atravessar a fronteira com os Estados
Unidos levando uma salvadora da humanidade racista. Está na hora do
Exterminador de verdade aparecer.
Meu passado pesa
sobre mim... ...E eu quero voltar.
O grande Arnold Schwarzenegger voltou mais uma vez para a
série com o objetivo de brincar com seu personagem. Aqui, curiosamente ele ganha
um arco mais dramático. Depois de finalmente matar John Connor, que foi morto
em três das continuações caça-níqueis de O Exterminador do Futuro, o
Exterminador simplesmente ficou sem nada pra se fazer.
Sem propósito, ele adotou uma companheira que fugia de um
marido abusivo e criou o filho dela como seu. Adotou o nome Carl e se tornou
vendedor de carpete, o que é piada apropriada no meio de personagens femininas
masculinizadas.
E sendo uma maquina capaz de desenvolver inteligência artificial,
acabou percebendo que era capaz de aprender, pensar, se expressar e outras
coisas. Que ele começou a entender que deveria ter um propósito na vida. Que os
dados que continha sobre o garoto que matou mostravam um guerreiro cheio de
valores. E que justamente por isso, começou a ajudar Sara Connor mandando hora
e local de cada vez que detectava algum distúrbio no tempo. Sempre assinando
como... Por John.
Só na brincadeira com o personagem, os roteiristas idiotas
que escreveram esse filme de um ponto de vista feminista e lacrante acabaram
tornando ele o inimigo mortal do feminismo e da lacração! Um homem branco machista,
pai de família amoroso, texano e com a casa cheia de armas!
E como todo personagem machista, é lógico que ele faz uma
jornada de redenção ajudando as meninas. E o arco dele com Sarah Connor é a
única coisa que realmente presta neste filme!
Carl quer a redenção! Não só pra ele, mas também para Sara
Connor! Ela o odeia profundamente, não perdendo oportunidade de ofender ou de
deixar claro que o mataria. Ela chega a prometer a ele que o mataria no fim. O
respeito entre os dois guerreiros só vem depois de lutarem juntos contra a nova
ameaça.
Infelizmente, o filme só vale a pena por causa do arco destes
dois personagens clássicos sem propósito dentro da própria saga. E o resto é
puro lixo feminista.
Até a imagem de Frida fedorenta aparece no filme. Jogaram uma pá de cal nessa série que morreu desde o 3º filme. O próximo, se tiver e me interessar a ver, será por torrent.
ResponderExcluirAbraços!