terça-feira, 14 de outubro de 2014

Desejo de Matar - Um Filme Machista


 A Cultura de Estupro consiste no argumento feminista de que a nossa sociedade apoia e incentiva que homens estuprem mulheres. Fazendo piada das vitimas e escalando os estupradores ao nível de heróis fodões que comem todas (mesmo se elas não quiserem).

   E assim temos noticias tristes como o fato de que uma famosa estatua feita em homenagem a uma das mais bonitas fotos tiradas para se comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial tem sofrido protestos feministas do grupo Osez Le Feminisme, que alega que o simbolo da paz é uma agressão sexual. Mesmo contra as alegações da própria "vitima", que nunca viu por esse lado e que gostou do beijo...


   Bom, a alegação feminista é de que existe uma cultura de estupro onde nós todos permitimos que homens estuprem mulheres. Mas dai eu pensei: E se existisse um filme verdadeiramente machista que mostrasse que homens não aceitam o estupro em nossa sociedade?
   E a resposta foi que existem centenas de filmes assim! CENTENAS, PORRA! E que por isso eu vou escrever sobre um dos mais conhecidos e clássicos filmes machistas, reacionários e fodões que temos em nossa cultura!



Desejo de Matar (Death Wish 1974)
Dirigido por Michael Winner
Escrito por Wendell Mayes

   Baseado no livro de Brian Garfield, o filme Desejo de Matar abandona o questionamento sobre pena capital e vigilantismo. O Livro Death Wish realmente questiona as ações descritas pelo heroi.

  O filme conta as ações de Paul Kersey(Charles Bronson, porra!), um arquiteto que acredita que a policia e as leis são o suficiente para proteger as pessoas. Até que um dia bandidos invadem a sua casa: Eles espancam sua mulher e a estupram junto com sua filha. A cena em si é muito brutal e realista. Causando escândalo na época justamente porque a grande maioria das pessoas civilizadas se revoltam com o estupro. Sentindo empatia pelas vitimas e revolta pela violência cometida contra pessoas que não podem se defender.

   Paul Kersey então se vê numa triste realidade que assola todos nós. A impunidade dos bandidos quando a policia não tem os meios para atender tantos casos de criminalidade. Sua mulher Joanna, vivida por Hope Lange, e sua filha Carol Anne, vivida por Kathleen Tolan, foram para no hospital. Joanna acaba morrendo e Carol Anne fica em estado catatônico devido ao trauma.

   Paul Kersey não se torna uma maquina de matar fria e calculista. Ele tenta viver a sua vida apesar da grande perda. Mesmo depois que sua filha vai parar numa instituição manicomial. Chorando quando vê as fotos da mulher e sofrendo muito. Ele ainda quer acreditar no sistema de justiça. E em meio a depressão, decide aceitar uma viagem a negócios para o Arizona. Kersey então se volta para suas convicções de Objetor de Consciência. Que é um nome que as pessoas adotavam quando as pessoas se alistavam no exercito mas se negavam a matar alguém, preferindo serem pacifistas. Mas não se enganem, os pacifistas tem tanto espaço no exercito quanto qualquer soldado. Preferindo servir como médicos, dentistas ou mecânicos. E mesmo como soldados, só matam em última opção. São os soldados que tem consciência do valor da vida mesmo na guerra. Na volta desta viagem ele recebe um presente que só vai abrir em casa e que coloca suas convicções em outra perspectiva. Uma Colt Police Positive .32 niquelada.

   Paul Kersey então coloca a arma no bolso para ver se consegue conquistar de volta um pouco da segurança que sentia antes. Saindo pelas ruas de Nova York armado. Isso até ser assaltado a mão armada. O que acontece durante o assalto muda Kersey, pois ele saca a arma e dá um tiro no assaltante. Vendo a merda que fez. Kersey foge pra casa e vomita de asco do que fez.
   Isso porque reagir e matar uma pessoa é contra toda a sua convicção pacifista. Coisa que ocorreu mais pelo desespero do que realmente acreditar no vigilantismo. Mas Kersey muda de opinião devido ao peso dos fatos e da realidade imposta a sua volta.

   E sua mudança se torna completa quando ele volta a sair na rua armado de novo. A mudança se tornou completa e Paul Kersey encontra alguns jovens assaltando um senhor idoso e indefeso no metrô. Ele pratica tiro ao alvo mandando chumbo grosso nos delinquentes. Nesta hora eu imagino todas aquelas pessoas que dizem lutar pelos direitos humanos gritando que as maiores vitimas da criminalidade são os próprios bandidos. Chamando o Charles Bronson de reacionário e coxinha enquanto ele salva a vida do idoso com suas ações.

   O filme agora foca no que é importante: Charles Bronson matando bandidos!
   Matando bandidos no metrô e atraindo bandidos numa cafeteria. Sentando o dedo nos meliantes e procurando os estupradores que atacaram sua mulher e filha.

   Suas ações inspiram as pessoas ao vigilantismo e forçam o prefeito a procurar pelo detetive Frank Ochoa (Vincent Gardenia) para identificar o vigilante e "expulsa-lo da cidade" para que suas ações não incentivem mais pessoas.

   Mesmo investigado e suspeito dos crimes, Kersey continua sua matança até que é emboscado por três bandidos. Onde é alvejado enquanto os mata e acaba capturado pela policia. Mas ao invés de ser preso, acaba sendo mandado para outra cidade onde no final faz a famosa gracinha com os dedos para outros bandidos dizendo que vai mata-los. Um filmaço que merece ser visto até hoje.


Mas afinal: O filme glorifica mesmo o vigilantismo?
   Por incrivel que pareça, o filme não glorifica o vigilantismo. Paul Kersey é mostrado muito mais como um psicopata que se enxerga como se estivesse vivendo no Velho Oeste do que alguém que realmente esteja fazendo justiça. Embora a mídia no filme glorifique seus atos, existem personagens que conversam seriamente sobre tomar a justiça nas próprias mãos. E que justiça seria exatamente prender estes bandidos ao invés de mata-los. De fato, Paul Kersey atira em bandidos que usam facas e que poderiam ser rendidos. Se mostra capaz de sentir prazer em matar os bandidos e não mostra nenhum remorso ao sair da cidade.

   Mas no final, este filme machista é só um dos bilhões de motivos que merecem ser esfregados na cara das feministas que insistem em dizer que vivemos numa cultura de estupro onde bandidos são glorificados por seus atos de violência. A verdade é simplesmente o contrário disso. Estupradores são linchados e multidões pagam para ver eles sofrerem em filmes como este. Embora no final deste filme Charles Bonson não tenha pego os estupradores que atacaram sua família, nas continuações ele pegou! E pegou outros também!

   Um filme que merece ser visto hoje por sua qualidade clássica! Fiquem com o filme completo e dublado no Youtube...



   Ops, e a estatua que as feministas querem proibir, tinha que ter uma imagem dela, né?

Um comentário:

  1. Eu não sou idiota. Se ver uma puta sendo estuprada, passo assobiando, fingindo que nem vi. Agora, se for mulher direita, viro Paul Kersey!

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