Simo Häyhä é considerado o maior atirador de elite da História. Apelidado de "Morte Branca", durante o conflito no qual a Finlândia se viu invadida pela URSS, ele exerceu um papel decisivo em uma das mais heroicas resistências de todos os tempos..
Simo, sozinho, matou mais de 500 soldados inimigos, e fontes não oficiais elevam esse número para 542 vítimas. Ironicamente, a arma favorita de Simo era o rifle soviético Mosin-Nagant. Ele sobreviveu a um tiro no rosto, que praticamente destruiu a parte esquerda de sua face. No local, uma imensa cicatriz e enxertos para recuperar o ferimento eram notórios até os últimos dias de sua vida.
Trabalhando em temperaturas que iam dos -20ºC aos -40ºC e usando uma camuflagem totalmente branca, Häyhä é creditado por mais de 500 mortes confirmadas de soldados soviéticos.1 Uma contagem diária de baixas era feita no campo de batalha de Kollaa, e os relatórios não-oficiais finlandeses estimam em 542 o número de mortes atribuído a ele.1
Häyhä usou uma variante do rifle soviético Mosin-Nagant, pois se adequava a sua baixa estatura. Para não se expor em seus esconderijos, ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente refletir a luz do sol.2 Outra tática usada por Häyhä era compactar a neve à sua frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração pudesse provocar.
Simo Häyhä promovido em 28 de agosto de 1940.
Além das mortes que provocou como franco atirador, Simo Häyhä foi creditado também por abater mais de duzentos soldados inimigos com uma submetralhadora Suomi M-31, elevando assim sua marca para 705 mortes. Este fato, no entanto, nunca foi comprovado. A marca de mais de 500 mortes foi alcançada num período de 100 dias, no qual Häyhä atingiu o número recorde de cinco por dia - praticamente uma morte a cada hora do curto dia de inverno.3 4 5
O exército soviético tentou executar vários planos para se livrar dele, incluindo contra-ataques com franco atiradores e assaltos de artilharia, até que em 6 de março de 1940 Häyhä foi atingido por um tiro na mandíbula durante combate corpo-a-corpo. Com o impacto, o projétil girou e atravessou-lhe o crânio. Ele foi resgatado por soldados aliados, que disseram "faltar metade de sua bochecha". Ficou inconsciente até 13 de março, um dia após a assinatura do tratado de paz que pôs fim ao conflito.2 Pouco depois, Häyhä foi promovido de cabo a primeiro-tenente pelo marechal-de-campo Carl Gustaf Emil Mannerheim. Nenhum outro soldado jamais conseguiu uma escalada de posto tão rápida na história militar da Finlândia.
Nascido em Rautjärvi, em 1905, morreu de causas naturais no ano de 2002, na pequena cidade de Hamina, na Finlândia.
E temos também essa musica da banda Sabaton dedicada a ele...
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