https://www.youtube.com/watch?v=j-TGl0ScloQ
Esse começo de texto pode assustar muita gente só por definir esse filme como sendo machista. Isso porque temos uma uma legião de feministas que dedicaram décadas inteiras só para definir que tanto o machismo quanto tudo que for relacionado a homens é significativamente ruim, preconceituoso e opressor...
...Bem, esqueça esse monte de besteiras, aqui temos um filme machista de verdade: O que significa que ele apresenta o ponto de vista masculino e o caminho que todo homem precisa trilhar na busca de seu amadurecimento.
Esse filme mostra o ponto de vista masculino e reforça a atitude que um homem deve procurar no decorrer da vida. E isso, sem duvidas, é o machismo de verdade.
SPOILERS!!!
Dirigido por Dean DeBlois, essa animação se passa cinco anos após os acontecimentos do filme anterior e mostra nossos heróis Soluço e Banguela se deparando com a iminência de uma guerra com um antigo inimigo que pretende usar os dragões para dominar a terra dos vikings e impor sua vontade.
Parece um enredo simples, mas ele dá uma guinada logo no começo, mostrando o herói Soluço como um jovem de vinte anos que reluta em herdar a sua responsabilidade como futuro líder de sua cidade. Lógico, ele nem entende isso pois seu pai não consegue manter um dialogo com o próprio filho. A relação dos dois é onde o pai ainda reluta em ouvir o que o filho tem a dizer e é mais teimoso ainda para entender o que seu filho diz.
Um exemplo de relação familiar onde pais e filhos não conseguem se entender.
E com a ameaça de uma guerra, ambos se desentendem sobre o que deve ser feito e Soluço decide buscar por uma solução que traga paz.
Logo: O filme se torna a Jornada do Herói.
E quando eu mencionei que o filme era machista, eu não estava brincando, pois ele conversa diretamente com qualquer homem ou garoto que o veja. Mostrando e falando sinceramente sobre o caminho que qualquer um deve trilhar para chegar ao amadurecimento.
Ouvimos uma frase que diz que ser o líder é ser responsável por aqueles que ama, mas o nosso herói não entende exatamente o que isso quer dizer...
No caso, nossos heróis buscam uma solução de paz antes da guerra. Através do simples fato de tentarem mudar a opinião de seus inimigos sobre os dragões, mostrando que eles não são apenas feras sedentas de sangue, mas que são seres maravilhosos com muito mais qualidades. Uma verdadeira lição sobre parar de julgar o livro pela capa e ter a mente aberta para tentar ler algumas páginas. Uma lição tão importante quanto descobrir um novo ramo da ciência, ver um animal como um ser vivo ou mesmo entender outra pessoa como um ser humano com direito a dignidade e respeito.
E como falei, este texto tem spoilers.
Logo, nosso herói Soluço se depara com um personagem desconhecido que também domina os dragões. Sequestrado e levado para um reduto cheio de dragões desconhecidos, nosso herói decide não usar da violência, mas da compreensão que ele tem com relação aos dragões. Uma lição sobre não precisar recorrer a violência diante do desconhecido. Sobre procurar entender os outros.
E a revelação do filme é que aquele personagem desconhecido que também domina os dragões é a sua própria mãe Valka. A qual também viu os dragões como seres nobres, inteligentes e sensíveis...
E como ela não podia aceitar que os mesmos fossem mortos, teve a difícil decisão de abandonar a família.
Nesta parte, temos um momento de reflexão sobre família, valores e um momento sobre perdão. Sobre reaproximação familiar.
Valka abandonou a família para viver em um santuário cheio de Dragões. Sendo praticamente adotada por um dragão grande e maternal.
Além do admirável Dragão Alpha que cuida de todos os dragões.
Vou chamar a atenção para três personagens secundários; Melequento, Perna-de-Peixe e Cabeça-Quente. Ou melhor dizendo, o babaca valentão, o gordinho e a gêmea baranga. Tudo porque os dois amigos ficam se humilhando e fazendo favores para a baranga que não quer nada com eles. Igual a muita gente. Prestem atenção no desenvolvimento dos três para entenderem como essa história sempre acaba com a baranga se interessando por outro qualquer e como esses dois paspalhos continuam se humilhando e procurando fazer favores para ela. E como no final do filme ambos resolveram sair dessa situação de friendlyzone despreziva e dar a volta por cima...
Esse filme também tem um tratamento sobre o papel do pai de nosso herói.
Stoico - O Grande é mostrado de forma mais profunda em seu papel de pai e líder. Com o detalhe de ser mostrado em comparação clara com outro personagem da trama, outro grande líder que cuida com carinho e responsabilidade dos outros. O Dragão Alpha!
E agora aquela frase do começo é repetida de forma mais clara.
Ser o Alpha é ser responsável pelos outros.
Sua mudança de ponto de vista e atitude é revelada em outra grande lição machista. Um homem finalmente se torna completo quando junto a família. Pois quando ele finalmente consegue ter o foco daquilo que realmente importa; então é capaz de dizer as palavras mais certas e a atitude mais correta.
No caso o reencontro entre Stoico e sua amada Valka. Arrependida e consciente de toda a dor que causou com sua ausência. E nesta hora; A sua atitude protetora e fechada se foca na união da família. E assim, o homem endurecido pela guerra e calejado pela responsabilidade volta a sorrir e abrir a mente para o mundo.
Uma lição clara: O homem sem a família está incompleto.
Ao final do filme finalmente somos apresentados ao grande vilão. O qual coloca em pratica o seu desejo de guerra e dominação em uma cena de batalha épica. Com uma lição simples e dura; uma pessoa capaz de matar por nada não pode ser convencida. E se o filme anterior teve coragem de mostrar um final triste, porém honesto. Aqui o filme é mais corajoso ao mostrar a morte de grandes personagens. Assim como é possível entender que alguns guerreiros e dragões realmente morrem no filme mesmo que nada seja explicito.
No caso o vilão, Drago Sangue Bravo, invade o santuário dos dragões para escravizar e formar um exercito. Seu plano é levar o seu próprio macho alpha para desafiar e dominar os dragões.
Stoico - O Grande e o Macho Alpha dos dragões do Santuário são mostrados como semelhantes em atitudes e história. Ambos decidem entrar na batalha para salvar a sua família e aceitam seus destinos até as últimas consequências.
E assim entendemos que ser o Lider - O Macho Alpha, significa aceitar a responsabilidade por aqueles que ama. Lutam de forma feroz e épica e morrem de forma trágica por aqueles que amam.
E é isso que define um filme genuinamente machista: Duras lições de vida sobre responsabilidade, amadurecimento e sacrifício.
E com a morte, temos o ciclo do amadurecimento de nosso jovem herói se fechando. Seu lamento triste sobre se tornar um adulto é perceber que seu pai não iria viver para sempre. Nosso lamento é entender que nossos pais um dia morreram e que precisaremos assumir responsabilidades.
Podemos levar a vida inteira amadurecendo, mas no final tudo fica cada vez mais claro. Ser um líder é ter responsabilidades. Faz parte de amadurecer.
Uma lição mostrada de várias maneiras e que serve para todas as pessoas.
Um homem aceitou morrer por aquilo que acreditava; a família.
Mas vou falar só mais uma coisa. O vilão do filme Drago Sanguebravo. Em tempo onde o feminismo está estampado em cada frame do filme Malévola com sua vilã que coloca a culpa de todos os males do mundo nos homens só porque um, UM homem a tratou mal. Temos aqui outro exemplo de vilão que fez questão de jogar toda a culpa de sua maldade no fato de que um dragão o atacou no passado.
A vida é cruel e isso justifica a maldade. Que grande besteira...
Toda vez que vejo alguém justificar a própria maldade no fato de ter sofrido com o mundo cruel no passado; Me lembro imediatamente que todo mundo sofre as mazelas da vida. Assim como grandes heróis e heroínas também sofreram muito nessa vida e continuaram sendo pessoas boas.
Espero que tenham assistido o filme antes de ler essa critica.
COMO TREINAR SEU DRAGÃO 2 - UM FILME MACHISTA
...Bem, esqueça esse monte de besteiras, aqui temos um filme machista de verdade: O que significa que ele apresenta o ponto de vista masculino e o caminho que todo homem precisa trilhar na busca de seu amadurecimento.
Esse filme mostra o ponto de vista masculino e reforça a atitude que um homem deve procurar no decorrer da vida. E isso, sem duvidas, é o machismo de verdade.
SPOILERS!!!
Dirigido por Dean DeBlois, essa animação se passa cinco anos após os acontecimentos do filme anterior e mostra nossos heróis Soluço e Banguela se deparando com a iminência de uma guerra com um antigo inimigo que pretende usar os dragões para dominar a terra dos vikings e impor sua vontade.
Parece um enredo simples, mas ele dá uma guinada logo no começo, mostrando o herói Soluço como um jovem de vinte anos que reluta em herdar a sua responsabilidade como futuro líder de sua cidade. Lógico, ele nem entende isso pois seu pai não consegue manter um dialogo com o próprio filho. A relação dos dois é onde o pai ainda reluta em ouvir o que o filho tem a dizer e é mais teimoso ainda para entender o que seu filho diz.
Um exemplo de relação familiar onde pais e filhos não conseguem se entender.
E com a ameaça de uma guerra, ambos se desentendem sobre o que deve ser feito e Soluço decide buscar por uma solução que traga paz.
Logo: O filme se torna a Jornada do Herói.
E quando eu mencionei que o filme era machista, eu não estava brincando, pois ele conversa diretamente com qualquer homem ou garoto que o veja. Mostrando e falando sinceramente sobre o caminho que qualquer um deve trilhar para chegar ao amadurecimento.
Ouvimos uma frase que diz que ser o líder é ser responsável por aqueles que ama, mas o nosso herói não entende exatamente o que isso quer dizer...
No caso, nossos heróis buscam uma solução de paz antes da guerra. Através do simples fato de tentarem mudar a opinião de seus inimigos sobre os dragões, mostrando que eles não são apenas feras sedentas de sangue, mas que são seres maravilhosos com muito mais qualidades. Uma verdadeira lição sobre parar de julgar o livro pela capa e ter a mente aberta para tentar ler algumas páginas. Uma lição tão importante quanto descobrir um novo ramo da ciência, ver um animal como um ser vivo ou mesmo entender outra pessoa como um ser humano com direito a dignidade e respeito.
E como falei, este texto tem spoilers.
Logo, nosso herói Soluço se depara com um personagem desconhecido que também domina os dragões. Sequestrado e levado para um reduto cheio de dragões desconhecidos, nosso herói decide não usar da violência, mas da compreensão que ele tem com relação aos dragões. Uma lição sobre não precisar recorrer a violência diante do desconhecido. Sobre procurar entender os outros.
E a revelação do filme é que aquele personagem desconhecido que também domina os dragões é a sua própria mãe Valka. A qual também viu os dragões como seres nobres, inteligentes e sensíveis...
E como ela não podia aceitar que os mesmos fossem mortos, teve a difícil decisão de abandonar a família.
Nesta parte, temos um momento de reflexão sobre família, valores e um momento sobre perdão. Sobre reaproximação familiar.
Valka abandonou a família para viver em um santuário cheio de Dragões. Sendo praticamente adotada por um dragão grande e maternal.
Além do admirável Dragão Alpha que cuida de todos os dragões.
Vou chamar a atenção para três personagens secundários; Melequento, Perna-de-Peixe e Cabeça-Quente. Ou melhor dizendo, o babaca valentão, o gordinho e a gêmea baranga. Tudo porque os dois amigos ficam se humilhando e fazendo favores para a baranga que não quer nada com eles. Igual a muita gente. Prestem atenção no desenvolvimento dos três para entenderem como essa história sempre acaba com a baranga se interessando por outro qualquer e como esses dois paspalhos continuam se humilhando e procurando fazer favores para ela. E como no final do filme ambos resolveram sair dessa situação de friendlyzone despreziva e dar a volta por cima...
Esse filme também tem um tratamento sobre o papel do pai de nosso herói.
Stoico - O Grande é mostrado de forma mais profunda em seu papel de pai e líder. Com o detalhe de ser mostrado em comparação clara com outro personagem da trama, outro grande líder que cuida com carinho e responsabilidade dos outros. O Dragão Alpha!
E agora aquela frase do começo é repetida de forma mais clara.
Ser o Alpha é ser responsável pelos outros.
Sua mudança de ponto de vista e atitude é revelada em outra grande lição machista. Um homem finalmente se torna completo quando junto a família. Pois quando ele finalmente consegue ter o foco daquilo que realmente importa; então é capaz de dizer as palavras mais certas e a atitude mais correta.
No caso o reencontro entre Stoico e sua amada Valka. Arrependida e consciente de toda a dor que causou com sua ausência. E nesta hora; A sua atitude protetora e fechada se foca na união da família. E assim, o homem endurecido pela guerra e calejado pela responsabilidade volta a sorrir e abrir a mente para o mundo.
Uma lição clara: O homem sem a família está incompleto.
Ao final do filme finalmente somos apresentados ao grande vilão. O qual coloca em pratica o seu desejo de guerra e dominação em uma cena de batalha épica. Com uma lição simples e dura; uma pessoa capaz de matar por nada não pode ser convencida. E se o filme anterior teve coragem de mostrar um final triste, porém honesto. Aqui o filme é mais corajoso ao mostrar a morte de grandes personagens. Assim como é possível entender que alguns guerreiros e dragões realmente morrem no filme mesmo que nada seja explicito.
No caso o vilão, Drago Sangue Bravo, invade o santuário dos dragões para escravizar e formar um exercito. Seu plano é levar o seu próprio macho alpha para desafiar e dominar os dragões.
Stoico - O Grande e o Macho Alpha dos dragões do Santuário são mostrados como semelhantes em atitudes e história. Ambos decidem entrar na batalha para salvar a sua família e aceitam seus destinos até as últimas consequências.
E assim entendemos que ser o Lider - O Macho Alpha, significa aceitar a responsabilidade por aqueles que ama. Lutam de forma feroz e épica e morrem de forma trágica por aqueles que amam.
E é isso que define um filme genuinamente machista: Duras lições de vida sobre responsabilidade, amadurecimento e sacrifício.
E com a morte, temos o ciclo do amadurecimento de nosso jovem herói se fechando. Seu lamento triste sobre se tornar um adulto é perceber que seu pai não iria viver para sempre. Nosso lamento é entender que nossos pais um dia morreram e que precisaremos assumir responsabilidades.
Podemos levar a vida inteira amadurecendo, mas no final tudo fica cada vez mais claro. Ser um líder é ter responsabilidades. Faz parte de amadurecer.
Uma lição mostrada de várias maneiras e que serve para todas as pessoas.
Um homem aceitou morrer por aquilo que acreditava; a família.
Mas vou falar só mais uma coisa. O vilão do filme Drago Sanguebravo. Em tempo onde o feminismo está estampado em cada frame do filme Malévola com sua vilã que coloca a culpa de todos os males do mundo nos homens só porque um, UM homem a tratou mal. Temos aqui outro exemplo de vilão que fez questão de jogar toda a culpa de sua maldade no fato de que um dragão o atacou no passado.
A vida é cruel e isso justifica a maldade. Que grande besteira...
Toda vez que vejo alguém justificar a própria maldade no fato de ter sofrido com o mundo cruel no passado; Me lembro imediatamente que todo mundo sofre as mazelas da vida. Assim como grandes heróis e heroínas também sofreram muito nessa vida e continuaram sendo pessoas boas.
Espero que tenham assistido o filme antes de ler essa critica.
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