Nos últimos anos, feministas empregaram campanhas virtuais e
físicas para impor uma agenda que condenava o machismo nos games e impor uma
agenda politicamente correta que agradava politicamente os partidos políticos e
demais investidores interessados em moldar a nossa cultura.
Só tem um grande problema...
O machismo está
impregnado em nossa cultura, e ao contrário das besteiras que as feministas
pregam: O Machismo é um aspecto muito positivo que pode ser visto em inúmeras
produções. Especialmente em jogos de Video-Game como este.
De fato, é por isso que farei um review machista dessa obra
de arte em forma de vídeo-game!
The Last of Us (2013)
Desenvolvido pela Naughty Dog, publicado por Sony Computer Entertainment
Dirigido em conjunto por Bruce Straley e Neil Druckmann
Escrito por Neil Druckmann
O game apresenta Joel e sua filha Sarah, que tem uma vida
absolutamente normal. Só mudando o fato de que é o aniversário de Joel e Sarah
fez questão de dar de presente a ele um belo relógio de pulso. Tudo parecia bem
até a madrugada, quando a menina se acorda e começamos a jogar com ela.
Começamos a ver e interagir com o mundo a partir do ponto de
vista da criança. A qual imediatamente entendemos pelos pôsteres na parede que
Sarah adora bandas de rock leves nos moldes dos Beatles assim como adora o
filme Dawn of the Werewolf. Ela acordou por causa das ligações de seu tio
tentando falar desesperadamente com o seu pai. Então, nada melhor do que
procurar por ele.
Um medo crescente toma conta do ar enquanto a menina procura
seu pai pela casa. Ela desce para a sala de casa chamando por seu pai e a única
resposta é um silencio amedrontador. Na cozinha ela encontra o celular do pai
com três chamadas do tio perguntando onde ele está.
De repente Joel aparece vindo da rua e pedindo para a Sarah
ficar longe de portas e janelas. Sua filha imediatamente nota que há medo no tom
de voz de seu pai, tem pingos de sangue em suas mãos e ele está se preparando para
usar a sua arma. Um revolver de calibre 38.
De repente um de seus vizinhos, o filho adolescente, invade
a cozinha aos berros e tenta pegar a menina, o que obriga Joel a atirar no
menino. Joel e sua filha precisam fugir imediatamente de casa quando o irmão de
Joel chega de carro.
Os três fogem de carro presenciando acidentes, incêndios e um
dos maiores pesadelos do atual cinema de horror: Zumbis!
Pessoas infectadas por uma doença causada por um fungo que
se tornam extremamente agressivas e rápidas.
A fuga é desesperadora tanto pelo fato dos três presenciarem
horrores e tragédias quanto pelo fato de um acidente de carro tê-los deixado a
pé para fugir. E pior, Sarah quebrou a perna no acidente, fazendo com que seu
pai a carregue pelo resto da fuga.
Joel precisa lutar para salvar Sarah a todo custo até que
ambos encontram finalmente um soldado e um caminho para a salvação.
Porém, o soldado recebe ordens para matar Joel e Sarah. Ele
então atira em ambos derrubando Joel ao chão, mas quando o soldado estava
prestes a mata Joel, seu irmão aparece e consegue matar o soldado. Mas não há nada
o que comemorar enquanto percebem que Sarah foi a mais atingida pelos tiros e
que está morrendo.
O momento final onde testemunhamos a morte agonizante de
Sarah é cheio de emoção e tristeza.
The Last of Us tem um começo que já marcou os fãs de
video-games, mas não por ser épico ao mostrar grandes guerreiros enfrentando
hordas de inimigos sem nem suar. Mas sim por motivos mais humanos que em pouco
tempo já nos fazem acreditar e nos importar com os personagens. Por mostrar
horrores vistos pelos olhos de uma criança, mostrar a luta de um pai para
proteger a sua filha e, por último, mostrar genuínos sentimentos de medo,
desespero e tristeza com os quais nos identificamos...
20 anos depois
Joel vive em uma zona de quarentena em Boston, onde faz de
tudo para sobreviver de contrabando vendendo armas e comida dentro de uma zona
militarizada. Joel tem uma companheira; A durona Tess.
Ambos são inseparáveis e bem conhecidos neste mundo novo. E
por causa disso que um escroque decide roubar um contrabando de armas e
mata-los. Agora o jogo começa com um Joel velho, porém experiente e acostumado
a um mundo de violência.
Era só mais um dia violento para Joel e Tess, mas que acabou
com uma surpresa: Um grupo de rebeldes chamados de Vaga-lumes pede um favor
muito importante de levar uma menina para um ponto de encontro longe da cidade.
São apresentados então a menina chamada Ellie, que vai acompanha-los.
A feministas odeiam, mas é fato que a nossa cultura machista
se trata exatamente de um ideal heroico e romântico de comportamento másculo de
responsabilidade e respeito com valores e virtudes como coragem, astúcia e honra.
E durante a sua jornada de redenção, Joel acaba se apegando a estes ideais para
proteger Tess e Ellie.
O respeito para com as heroínas fodonas
Existem mais heroínas fodonas em obras machistas do que em
toda gama de literatura, teatro e cinema produzidas por feministas. Fato! E
Joel é acompanhado por duas!
Tess e Ellie são heroínas que fazem por merecer o respeito e
a admiração dos fans. Acompanhando, ajudando e principalmente lutando junto com
Joel. São sobreviventes e lutam ferozmente. Ambas vivem em um mundo que força a
superação e ambas tem opiniões bem fortes também.
E você sabe por que obras machistas tem espaço para heroínas fodonas?
Porque tem tudo a ver com valores familiares e companheirismo! Valores com os quais homens se identificam naturalmente. Você, por exemplo, a sua vida terá um espaço especial para a sua família! Seus sonhos e realizações terão um espaço especial para a sua companheira e para os seus filhos!
Por isso que obras machistas tem espaço e respeito pela figura das companheiras!
E se Joel e Tess tinham motivações obscuras para levar Ellie na jornada, também acompanhamos o fato de que Joel decide levar Ellie sozinho por respeito a Tess. Sendo um pedido especial da guerreira.
Respeito para com LGBTs
Existem 4 personagens homossexuais nesta obra machista. E todo mundo é tratado com o devido respeito! Mas eu não vou contar quem é. O importante é que são revelações sutis que não chegam a interferir com a trama, mas que humanizam e mostram mais o lado emocional dos personagens que vão acompanhar Joel e Ellie na jornada.
Um mundo de horrores
The Last of Us mostra um mundo tomado por zumbis originais causados por um fungo real. Um dos melhores games contendo zumbis por terem uma inteligência artificial bem desafiadora. Os zumbis podem te ver de longe, te ouvir de perto, são resistentes e adoram atacar em grupos!
Mas o pior é que também tem variações bem mais perigosas com zumbis estaladores que te procuram por eco localização e que podem te matar com uma só mordida! Existe outro tipo de zumbi porradeiro cuja infestação do fungo se tornou uma verdadeira armadura.
E se os zumbis sózinhos já são um perigo bem assustador, então esperem para enfrentar bandidos andam em gangues que caçam e matam outras pessoas para comer!
Com certeza, um game para apavorar...
Ellie pode ser uma adolescente de 14 anos, mas consegue ver perfeitamente a beleza do que restou do mundo em meio a tantos horrores. Além de ser uma pequena guerreira, ela tem toda uma visão ainda inocente e maravilhada com o mundo a sua volta. O que faz com que Ellie e Joel se aproximem pelo fato dela lembra-lo de sua filha Sarah. Assim como a coragem e a proteção de Joel encantam a criança e a faz se sentir segura.
De completos desconhecidos, Joel e Ellie acabam nutrindo profundo respeito e companheirismo poucas vezes vista em games.
Um dos assuntos mais bonitos a se falar sobre este game é como aos poucos Joel e Ellie se tornam próximos ao ponto onde confiam um no outro com a vida. E de como essa relação se torna uma conversa sincera sobre adoção, sobre Joel ver e criar Ellie como sua filha. Sendo o último passo na jornada de redenção de Joel pelo seu passado.
Mas para isso, Joel vai ter que enfrentar o último desafio do game. O qual não se trata de um vilão ou monstro gigante. Mas sim da decisão final e dramática no fim da jornada de Ellie.
The Last of Us foi um game tão bom e original pela sua história que é apontado como um dos melhores games do Playstation 3, ganhando uma versão Remaster para Playstation 4.
Um game altamente recomendado.
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